Benefícios e desvantagens
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Embora os serviços de Tecnologia da Informação (TI) sejam essenciais às organizações, seus investimentos tendem a ser, quase sempre considerados à primeira vista, como geradores de grandes custos. A análise a seguir apresenta as principais vantagens e desvantagens que o processo de virtualização pode trazer com a sua utilização.
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Ao centralizar e diminuir o número de equipamentos instalados, intensificando a utilização dos recursos disponíveis, de forma otimizada e simplificada, para obter de maneira imediata uma redução no número de máquinas físicas e da mesma forma, reduzir a necessidade de maiores espaços e consumo de energia, possibilita alcançar um aumento significativo de produtividade da infraestrutura.
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Melhora o gerenciamento do ambiente como um todo, aumentando a segurança, diminuindo a manutenção e economizando recursos humanos, físicos e financeiros, passam a constituir a sintetização do conceito de consolidação dos servidores.
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O cenário atual de TI, onde a segurança da informação é colocada a prova a todo o momento e significa uma condição imprescindível para evitar a propagação do crime cibernético, a virtualização é uma técnica que permite a prevenção contra ameaças de segurança, na medida em que propicia menores intervenções, evitando a perda de dados e poupando custos.
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A característica do isolamento dos processos nos servidores virtuais aumenta a proteção contra aplicações maliciosas, minimizando a possibilidade de acessos impertinentes a dados potencialmente vulneráveis, e que podem, até mesmo vir a afetar processos que estejam sendo executados em outras máquinas. No caso de uma aplicação em mau funcionamento, a segurança oferecida pelo ambiente permite que a máquina virtualizada seja reiniciada e recuperada rapidamente e de um modo seguro, sem afetar outras aplicações que, por ventura, estejam sendo executadas no mesmo sistema.
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Os benefícios citados não podem ser alcançados sem custos ou riscos, por isso é preciso considerar também alguns potenciais impactos negativos da virtualização, tais como a situação de imprevisto, falha ou mesmo o mau uso da ferramenta que pode ameaçar todo o ambiente virtualizado e consequentemente prejudicar seriamente o negócio.
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Adquirir e gerenciar licenças também podem ser fatores limitantes, pois aplicações
diferentes podem requerer licenças específicas para cada tipo de hardware, o que pode elevar o custo do projeto e sua manutenção.
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Devido ao fato da virtualização ser uma tecnologia ainda recente e em expansão, a falta de profissionais especializados é outro fator de risco a ser considerado, pois a habilitação e certificação ainda se apresenta limitada, bem como a utilização de aplicações que requerem alta carga de processamento, tais como sistemas gerenciadores de banco de dados, que podem ter seu desempenho prejudicado, pois a camada de abstração responsável por fornecer o ambiente virtualizado concorre diretamente com os recursos computacionais disponíveis.
Além do mais, como a preocupação com segurança é uma constante, virtualmente também não é diferente. Máquinas virtuais podem ser menos seguras que máquinas físicas, pois se considerarmos que caso o ambiente hospedeiro venha a possuir alguma falha de segurança ou vulnerabilidade, a ocorrência do comprometimento de todo ambiente poderá acontecer.